O que é mieloma?
Também conhecido como mieloma múltiplo ou mielomatose, é um tumor maligno das células plasmáticas. É uma doença com raras chances de cura, mas há formas de tratamento para controlar sua evolução e minorar os sintomas. Normalmente a divisão das células sanguíneas ocorre de forma ordenada e controlada. O mieloma caracteriza-se pela proliferação anormal de plasmócitos, que passam a produzir anticorpos imaturos e defeituosos em grande quantidade. Sem qualquer função imunológica, ocupam espaço na medula óssea, interferindo na produção de glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e de plaquetas.
As causas do mieloma ainda são desconhecidas. Sabe-se que a exposição a radiações e/ou a toxinas industriais, bem como fatores genéticos podem desempenhar papel importante para o desenvolvimento da doença.
A maior parte dos mielomas provoca lesões ósseas múltiplas, sendo uma das doenças malignas mais freqüentes do esqueleto. Costuma incidir em pessoas acima de 60 anos e instala-se, mais comumente, na coluna vertebral, pelve, costelas e crânio.
Na maioria dos casos, há uma síntese anormal de proteínas no sangue e na urina e, às vezes, de substâncias amilóides, que se depositam nos ossos ou em outros órgãos, geralmente nos rins.
Principais Sintomas
- aumento da pressão arterial;
- dores ósseas, especialmente na coluna e no tórax;
- dores renais;
- hemorragias;
- infecções;
- anemia;
- letargia, cansaço constante;
- perda repentina de peso.
Como é feito o diagnóstico A eletroforese das proteínas séricas é um exame de sangue fundamental para o diagnóstico de mieloma, pois acusa um pico elevado de globulinas em cerca de 80% dos doentes.
O exame da urina detecta a presença de proteínas de Bence Jones e ajuda a confirmar o diagnóstico.
O raio-X mostra lesões bem delimitadas, osteoporose ou fraturas em aproximadamente 75% dos pacientes.
Quando há sinais neurológicos sugestivos de compressão da medula, deve-se fazer uma ressonância nuclear magnética da coluna vertebral.
Por meio de uma biópsia da medula óssea pode-se verificar a quantidade de plasmócitos anormais e imaturos para confirmar o diagnóstico.
Tratamentos Cirurgia é o procedimento indicado para as lesões localizadas, para a remoção da área afetada, geralmente seguida de radioterapia.
Radioterapia pode ser utilizada como tratamento para as lesões ósseas não operáveis, que apresentam risco de fratura, bem como para alívio da dor. Quimioterapia costuma ser a modalidade terapêutica empregada para que a doença atinja uma fase estável, sem evidências de progressão. Em alguns casos, o uso de Interferon, seguido do tratamento quimioterápico, pode ajudar a manter a doença em remissão.
fontes: CancerBACUP U.K. International Myeloma Foundation
Obs.: - Todo crédito e responsabilidade do conteúdo são de seus autores. - Publicado em 17/11/03 - fonte: Instituto Day Care Center - http://www.daycare.com.br/
|