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A pele
Considerado como o maior órgão do corpo humano, a pele que nos recobre consiste, basicamente, de duas camadas principais: a externa, chamada epiderme e, logo abaixo, a derme. Além de nos isolar e proteger contra agentes externos, a pele tem outras funções muito importantes, como manter a temperatura, reter líquidos e sais minerais.

A pele contém, ainda, melanócitos (células que produzem um pigmento marrom, chamado melanina), que funcionam como proteção contra os raios solares ultra violeta. É a melanina que determina a cor da pele. Quando ela fica exposta ao sol, os melanócitos aumentam sua produção de pigmentos, que causam o escurecimento da pele; o conhecido bronzeamento.

Algumas pessoas, de pele mais clara, tendem a adquirir sardas, devido à exposição ao sol. Com o passar do tempo elas tendem a escurecer e aumentar de tamanho.

Às vezes, um grupo de melanócitos forma um aglomerado de tecido benigno, chamado nevo, popularmente conhecido como pinta. Estas pintas são comuns; grande parte das pessoas chega a ter até 40 delas, em diferentes áreas do corpo. Sua coloração varia do rosa até o marrom escuro, podendo ser planas ou salientes. Geralmente, seu formato é arredondado, chegando a atingir o tamanho de uma ervilha, aproximadamente. Muitas pintas são de nascença ou surgem mais tarde, geralmente, na juventude. Seu tamanho não costuma aumentar e, quando removidas cirurgicamente, não costumam ressurgir.

Melanoma
Entre os cânceres de pele, o melanoma cutâneo, que se origina nos melanócitos, é tido como o mais agressivo. Sua mortalidade vem aumentando nas populações brancas de ambos os sexos, em várias partes do mundo. Entretanto, quando diagnosticado na sua fase inicial, é curável.

O melanoma cutâneo se desenvolve a partir de melanócitos que passam a fazer sua divisão celular de forma desordenada e multiplicam-se formando um tumor. A maior parte dos melanócitos encontra-se na pele. Entretanto, como há uma pequena quantidade de melanócitos nos olhos, mais precisamente na íris, o melanoma intra-ocular também pode ocorrer, mas muito raramente. Há alguns casos, excepcionais, em que o melanoma surge nas meninges, no sistema digestivo ou em glândulas linfáticas.

Além do melanoma cutâneo, há outros tipos de câncer de pele, que se desenvolvem a partir das células da epiderme. Os dois mais comuns podem ser classificados em:

  • câncer de células basais;
  • câncer de células escamativas.

Melanoma cutâneo
O melanoma cutâneo pode desenvolver-se em qualquer parte da superfície cutânea. Em homens, geralmente, aparece na área do tronco, pescoço ou na cabeça. Em mulheres, ocorre, mais freqüentemente, nas pernas. O melanoma raramente incide em pessoas da raça negra. Quando ocorre, tende a desenvolver-se sob as unhas, na palma da mãos ou na sola dos pés. O melanoma pode acometer homens e mulheres em qualquer fase da vida, mas as chances de sua ocorrência aumentam com a idade.

Além disto, as células tumorais podem desprender-se do tumor de origem e espalhar-se através da corrente sangüínea e/ou vasos linfáticos, migrando para outras partes do corpo, geralmente para o fígado, pulmão e cérebro. Apesar de outros órgãos terem sido afetados, estes novos tumores, chamados de metástases do melanoma cutâneo, têm as mesmas características. Isto significa que fazem parte da mesma doença e o seu tratamento leva em conta o tipo de câncer que as originou, além da sua localização e extensão.

Sinais e sintomas mais freqüentes
O melanoma tem como sintomas o aparecimento de lesões cutâneas pigmentadas, com mais de 0,6 cm de diâmetro, assimétricas, com bordos irregulares, apresentando crescimento e alteração de cor, ulceração ou sangramento.

Ele pode se manifestar, também, em pintas pré-existentes e/ou congênitas, por meio de alterações em sua cor, formato ou tamanho. A coloração pode variar do castanho-escuro, passando pelo roxo, chegando até a cor preta (melanoma típico) ou apresentar área com despigmentação.

O crescimento ou alteração da forma é progressivo e se faz no sentido horizontal ou vertical. Na fase de crescimento horizontal (superficial), o tumor invade a epiderme, podendo atingir ou não a derme papilar superior. No sentido vertical (de fora para dentro), o seu crescimento é acelerado através da espessura da pele, formando nódulos visíveis e palpáveis.

Fatores de Risco

Os fatores de risco são: sensibilidade ao sol, pele clara, exposição excessiva ao sol, história prévia de câncer de pele, história familiar de melanoma, nevo congênito (pinta escura), xeroderma pigmentoso (doença congênita que se caracteriza pela intolerância total da pele ao sol), lesões cutâneas crônicas e nevo displásico (lesão escura da pele, com alterações celulares pré-cancerosas).


Como é feito o diagnóstico

Geralmente, o melanoma é diagnosticado por meio de uma biópsia. Quando há suspeita de que uma lesão cutânea seja melanoma, ela costuma ser extirpada por meio de cirurgia. Este tipo de biópsia, que remove integralmente o tumor, chama-se biópsia excisional.


Fatores determinantes do prognóstico e do tratamento


Espessura
- o patologista poderá determina-la através do exame microscópico de uma amostra do tecido da biópsia. Melanomas com espessura de até 0,75 mm são relativamente comuns. De cada 10 melanomas cutâneos, 4 encontram-se nesse grupo, que é bastante favorável, com grandes possibilidades de cura e poucas chances de recorrência.

Nível - determina a profundidade que o tumor atingiu: a camada superficial da pele, a epiderme, a derme ou estruturas subcutâneas mais profundas.

Este sistema foi definido, pela primeira vez, pelo Dr. Wallace Clark. Por este motivo, usa-se a terminologia Nível Clark I ou Nível Clark II para classificar a profundidade do melanoma cutâneo.

Estadio - é o termo usado para classificar o estágio em que a doença se encontra. Quando o melanoma já se infiltrou nos nódulos linfáticos, o prognóstico é desfavorável e a possibilidade de cura é muito pequena.


Tratamentos

 

Cirurgia - é o tratamento mais indicado, que oferece maiores chances de cura, quando o melanoma encontra-se em uma região em que possa ser removido.

Os detalhes da cirurgia vão depender da localização, extensão e profundidade do tumor. O objetivo é a retirada total da lesão e mais uma boa área de tecido sadio, por uma questão de segurança, levando-se em conta o menor prejuízo estético possível.

Radioterapia - no caso do melanoma, a radioterapia não costuma ser a primeira opção de tratamento.

Costuma ser utilizada em casos de melanomas recorrentes e/ou metastáticos. É recomendada para diminuir o tamanho de lesões inoperáveis, para aliviar a dor ou outros sintomas e, também, para metástases cerebrais ou da coluna vertebral.

Hipertermia - é uma forma de tratamento que utiliza altas temperaturas na lesão, quando a área é muito extensa, porém superficial. Geralmente, é utilizada em conjunto com a radioterapia.

Até o momento, a hipertermia não tem sido eficaz como tratamento curativo, mesmo quando associada à radioterapia, mas pode, muitas vezes, contribuir para controlar o crescimento do tumor.

Terapia adjuvante - é muito difícil prever a evolução do melanoma. Mesmo em casos detectados e removidos em sua fase inicial, o melanoma pode reincidir muitos anos depois.

Por este motivo, agentes biológicos, como o interferon, tem sido indicados para pacientes com suspeita de recorrência de melanoma.

Quimioterapia - embora o melanoma não seja, na maioria das vezes, sensível à quimioterapia, combinada com outras drogas, ela é recomendada para pacientes em estágios avançados, como terapia paliativa (para alívio de sintomas e bem-estar).


Fontes:

American Cancer Society
INCA - Instituto Nacional do Câncer
M.D. Anderson Cancer Center
National Cancer Institute

 

Obs.:
- Todo crédito e responsabilidade do conteúdo são de seus autores.
- Publicado em 17/11/03

- fonte: Instituto Day Care Center - http://www.daycare.com.br/

 
 
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