Trabalho realizado por:
Thaís dos Santos de Mello e Alvim - Jaqueline de Almeida Varanda - Ana Claudia Soares Martins - Bruna Rodrigues Alves - Leilane Rocha Varejão - Sueli.
Orientador:
Prof. Blair José Rosa Filho.
O que é Watsu
Colocando de forma simplificada o Watsu pode ser dito como sendo uma massagem flutuante. Com o auxílio do terapeuta, o indivíduo flutua em uma piscina de água morna, onde seus músculos são massageados, suas articulações mobilizadas, seus tecidos tencionados, seus canais de energia são abertos, e seu corpo inteiro é chicoteado pelo balanço delicado através da água. As pessoas encontram no Watsu uma maneira feliz de relaxar. Fisioterapeutas, Massoterapeutas, e outros terapeutas corporais, relatam que o Watsu pode ser utilizado para tratamento de stress, dor crônica das costas, problemas ortopédicos, artrites, desordens do sono, fibromialgia, e uma infinidade de outras alterações corporais, tendo assim sua forma de aplicação no plano puramente físico.
Mas uma característica que faz com que o Watsu saia do plano único da massagem, é a sua abrangente forma de trabalho corporal que possibilita ir além do plano físico. Porque quando o corpo relaxa profundamente - como é possível na piscina de águas mornas do Watsu - a mente pode cessar sua vibração. E quando o corpo e a mente relaxam, o indivíduo encontra-se com a essência fundamental de seu ser, sua alma, seu espírito, o seu eu real.
Como Tudo Começou
O Watsu é uma das primeiras formas de trabalho corporal aquático. Harold Dull começou a desenvolve-lo em 1980 flutuando seus estudantes de Zen Shiatsu, em piscinas de águas mornas, aplicando os movimentos e os alongamentos. No decorrer dos anos com a ajuda de incontáveis turmas, nas clínicas e nos spas por todo o mundo, o Watsu evoluiu em que muitos consideram o desenvolvimento mais profundo no trabalho corporal de nossa época. Enquanto outras modalidades baseiam-se no toque, a pressão necessária para trabalhar na água traz o receptor a um novo nível de conexão e confiança. Isso combinado com os benefícios terapêuticos da água morna e a maior liberdade de movimentos, cria uma modalidade capaz de atuar em cada nível de nosso ser.
Como Tudo Acontece
Do ponto de vista de quem recebe a terapêutica, uma sessão de Watsu pode parecer enganosamente simples. O indivíduo inicia a sessão banhando-se calmamente na água morna, e então o terapeuta lhe passa algumas instruções fazendo com que desprenda seus pés suavemente, começando a flutuar. O indivíduo não vê nada além do jogo intermitente da luz e da sombra, pois seus olhos estão fechados, e também não ouve nada por suas orelhas estarem submersas. Ele sente o calor da água e os movimentos de seu corpo mais leve, enquanto ele é suavemente balançado através das correntes. Ocasionalmente ele pode ter consciência de alguma massagem profunda, de algum de seus músculos, ou de um grande estiramento.Mas muito rapidamente todo o toque e movimentos misturam-se em uma harmoniosa dança, sem tempo, fluindo. E o que ele será capaz de observar não é o trabalho que esta sendo feito e sim seus resultados: uma liberação física profunda eliminando as tensões e a dor.
Ao mesmo tempo que o corpo relaxa, a mente descansa. Há uma teoria entre os investigadores do trabalho corporal que cada dor física carrega com ela uma carga do padrão mental, toda ferida do corpo traz com sigo a carga emocional envolvida nas circunstancias em que foram geradas. Em Watsu, como o corpo permite que seus desconfortos sejam eliminados, a carga emocional correspondente são liberadas também, não que as emoções deixem de existir, apenas deixam de ser observadas. O indivíduo não pode ter nenhum tipo de pensamento a não ser apenas uma tranqüilidade, uma paz mental que permita-o acompanhar a liberdade física de seu corpo. E muitos relatam ser a experiência mais relaxante de suas vidas.
A Prática
Watsu é praticado hoje por mais de 1.000 profissionais cuidadosamente treinados e certificados em 6 continentes, sendo devidamente ajustado a cada receptor, seja em piscinas de suas próprias casas, hospitais, clínicas de fisioterapia, spas, ou no próprio centro de Watsu na Montanha Harbin, Norte da Califórnia.
Para os praticantes aprender Watsu, é uma iniciação rigorosa no trabalho terapêutico do corpo/mente/espírito.
A premissa de aprender Watsu, como a de muitas outras formas terapêuticas, é que os praticantes podem somente dar à extensão de seu próprio desenvolvimento pessoal. O programa de treinamento de Watsu, é conseqüentemente intensivo. Os estudantes dedicam grande parte das horas de seu aprendizado na pratica das várias técnicas manuais de como mover e livrar o corpo na água. Aprendem muito sobre si mesmos, em função da abertura espiritual proporcionada pelo ato de receber a terapêutica, tendo assim a possibilidade de processar em sua mente os efeitos emocionais de dar e de receber tal terapêutica. Não que Watsu seja uma forma de psicoterapia, Rather, como fundadora do trabalho corporal de base Zen, diz ser uma prática simplesmente de observar - e aceitar - o que se é. Os praticantes de Watsu aprendem amar incondicionalmente seus clientes, e uma das etapas mais poderosas do processo é aprender a se amar.
Em uma sessão profissional, um praticante de Watsu pode se utilizar de uma variedade de técnicas e aproximações. As classes básicas de Watsu ensinam aos praticantes uma seqüência restrita dos movimentos e das posições a seguir com cada cliente, a seqüência de Watsu permite que os praticantes livrem suas mentes das distrações de terem que pensar o que irão fazer depois. As classes mais avançadas de Watsu abandonam a seqüência para as possibilidades ilimitadas "do fluxo livre", que começa com a respiração do cliente, e cresce espontaneamente a cada momento em função da conexão e da abertura energéticas profundas.
Em ambas as técnicas, cada toque, cada movimento do Watsu tem um efeito muito diferente em cada cliente em função de suas experiências. Estar na água morna relaxa os tecidos e confortam a mente. Flutuar cria uma sensação de leveza, e uma percepção alterada da gravidade e do tempo. A massagem conforta os músculos doloridos, o alongamento abre os tecidos, a tração afrouxa as articulações, o Shiatsu abre o fluxo da energia por todo o corpo, e o trabalho de Chakras abre o sistema de energia do corpo com o universo.
A somatização de todos esses processos, farão com que o receptor tenha a possibilidade melhora em todos os campos de seu ser, promovendo uma cicatrização de todas as suas feridas.
O que é Waterdance
Waterdance é uma forma de trabalho corporal aquático desenvolvido por Arjana Brunschwiler e por Aman Schroter em 1987. Como Watsu, começa com o cliente que está sendo embalado, tensionado, e relaxado acima da superfície da água. Em Waterdance, o cliente usa grampos do nariz, e gradualmente, delicadamente é conduzido inteiramente sob a água. Uma vez que o cliente se encontra livre dos limites da sustentação e da gravidade, o corpo do cliente pode ser movido, tensionado, e trabalhado em maneiras literalmente ilimitadas. A Waterdance incorpora elementos da massagem, o Aikido, os movimentos do golfinho e da serpente, os rolos, as cambalhotas, as inversões, a dança, e muito mais. Os efeitos deste trabalho incluem a liberação física e podem induzir estados profundos de relaxamento, de meditação, e de felicidade.
A Waterdance é dividida em três estágios, no primeiro, é explorado a respiração que permite estabelecer uma afinidade profunda com seus clientes, gerando confiança que é necessário para conduzir alguém abaixo da superfície da água. No segundo estágio o estudante aprende o repertório dos movimentos e das técnicas subaquáticas, suas variações, e como ligar os movimentos diferentes com a gracioso fluxo da água. No terceiro estágio o praticante se desliga das seqüências e é estimulado a utilizar a sua criatividade, enfatizando a descoberta de seu próprio estilo original, que será incentivado e afirmado.
Fotos:
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Referencias Bibliográficas
>> Textos:
www.waba.edu •Harold Dull •Andrew Yavelow
>> Fotos:
www.waba.edu
http://aquaticwritings.tripod.com
www.cade.imagens.com
www.altavista.imagens.com
Obs:
- Todo crédito e responsabilidade do conteúdo são de seus autores.
- Publicado em 23/08/04.
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