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É um tumor cerebral altamente maligno que se desenvolve no cerebelo, na parte do cérebro conhecida como fossa posterior. Costuma incidir em crianças entre 3 e 8 anos de idade, mais freqüentemente em meninos
Pode espalhar-se para outras áreas do cérebro, mas dificilmente alcança outras partes do corpo.


Sinais e sintomas mais freqüentes

O sintoma mais comum a quase todos os tumores cerebrais é a pressão intracraniana, que costuma causar dores de cabeça, vômitos e distúrbios da visão. Geralmente a criança fica irritada e letárgica, podendo apresentar alterações de personalidade e de comportamento.
O cerebelo é a área do cérebro responsável para coordenação muscular e um tumor nessa região pode provocar dificuldades motoras, enfraquecimento muscular e afetar a fala. Espasmos oculares e rigidez na nuca também podem estar associados ao meduloblastoma.

Como é feito o diagnóstico
Por meio da tomografia computadorizada é possível confirmar a presença de hidrocefalia, com distorção e compressão ventriculo por uma massa na fossa posterior. Entretanto, a biópsia é a única forma de se chegar a um diagnóstico preciso de meduloblastoma. Uma pequena amostra do tecido tumoral é retirada para que suas células sejam examinadas à luz do microscópio.
Confirmado o diagnóstico, exames como tomografia computadorizada ou ressonância magnética serão necessários para localizar o tamanho e a posição exata do tumor e, assim, definir a melhor estratégia de tratamento.

Tratamentos
O tratamento depende de uma série de fatores, tais como estado geral de saúde do paciente, tamanho e localização do tumor.Cirurgia é o tratamento de escolha mais indicado para a maioria dos casos e tem por objetivo remover o máximo possível do tumor sem danificar os tecidos ao seu redor. Infelizmente, são raros os casos de ressecção total do tumor. Portanto, a cirurgia costuma ser seguida por radioterapia e/ou quimioterapia.Há casos em que o tumor bloqueia os ventrículos do cérebro, o que resulta no desenvolvimento de hidrocefalia, causando pressão intracraniana. Essa pressão precisa ser reduzida antes da cirurgia, o que costuma ser feito por meio do implante de um dreno, por onde escoará o excesso de líquido.

Tomografia computadorizada e ressonância magnética devem ser realizadas após a cirurgia para verificar com exatidão o volume tumoral que não pôde ser removido. Um teste chamado mielograma irá determinar se tumor chegou a disseminar-se na medula espinhal. A partir destes dados o médico poderá planejar o procedimento mais adequado.

A radioterapia é aplicada para destruir as células malignas remanescentes.Entretanto, ela não é indicada para crianças abaixo de três anos de idade, pelo risco de provocar efeitos colaterais irreversíveis. Assim, o médico costuma optar pelo tratamento quimioterápico para retardar a radioterapia até que ela complete três anos. Na maioria dos casos, os tratamentos para combater um meduloblastoma são aplicados numa fase importante do desenvolvimento da criança.

Geralmente eles causam efeitos colaterais tardios que podem comprometer o seu crescimento, provocar alterações de comportamento ou dificultar o processo de aprendizagem. É importante conversar com o médico sobre as possíveis seqüelas que a criança poderá sofrer, antes de iniciar os tratamentos.


Fontes:

CancerBACUP U.K.
M.D. Anderson Cancer Center

Obs.:
- Todo crédito e responsabilidade do conteúdo são de seus autores.
- Publicado em 17/11/03

- fonte: Instituto Day Care Center - http://www.daycare.com.br/
 
 
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