Trabalho realizado por:
Michelle Salerno de Lima.
* Fisioterapeuta graduada pela PUC/GO, concluindo pós graduação em Fisioterapia em Geriatria e Gerontologia: CEAFI/Universidade São Marcos (Goiânia, GO).
Contato: michelle_salerno25@hotmail.com
O conceito mais difundido de fragilidade é o proposto pelo grupo de estudos do Centro de Envelhecimento e Saúde da Universidade Johns Hopkins, no qual trata-se de uma síndrome de declínio espiral de energia, principalmente com sarcopenia, desregulação neuroendócrina e disfunção imunológica (LOURENÇO, 2008). Decorre da interação de fatores biológicos, psicológicos, cognitivos e sociais, não explicada apenas pelo estado senil e maior longevidade. Todavia, sua incidência aumenta com a idade.
No Brasil o aumento da população idosa segue a tendência mundial, com estimativa de um acréscimo de mais de 33 milhões de indivíduos para 2025, colocando o país no sexto ranking com maior percentual populacional de idosos no mundo (SILVA et al, 2006).
Palavras-chave: fragilidade, idoso, gerontologia.
Critérios para Identificação da Síndrome da Fragilidade do Idoso.
1) perda de peso não intencional (= 4,5 Kg ou 5% do peso corporal no ano anterior); 2) exaustão (avaliada por auto-relato de fadiga); 3) fraqueza muscular (representada pela diminuição da força de preensão palmar); 4) baixo nível de atividade física (quando não saiu para caminhar no último mês, não praticou atividade física nos últimos 3 meses, ou se passa pelo menos 4 horas por dia sentado); 5) redução na resistência muscular ou endurance (representada pela redução na velocidade da marcha, levando 6 segundos ou mais para percorrer 4 metros).
Pontuação:
Três ou mais desses critérios = frágil Um ou dois critérios = pré-frágil; risco aumentado para tornar-se frágil em 3-4 anos.
Referências:
LOURENÇO, R. A. A síndrome da fragilidade no idoso: marcadores clínicos e biológicos. Revista do Hospital Universitário Pedro Ernesto, RJ, Ano 7, jun. 2008 SILVA, T. A A et al. Sarcopenia associada ao envelhecimento: Aspectos etiológicos e opções terapêuticas. Rev. Bras. Reumatol., v. 46, n. 2, p.
Obs:
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- Publicado em 05/04/2011.
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