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Doença de Alzheimer E-mail
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Trabalho realizado por:

Laís Bittencourt de Moraes.

Fisioterapeuta – CREFITO 80247-F.
Pós-graduada em Fisioterapia Ortopédica, Traumatológica e Reumatológica (UNOESTE-SP).
Pós-graduada em Metodologia do Ensino Superior (UNIGRAN-MS).
Formada no método Pilates.
Cursando Acupuntura (ABA-Associação Brasileira de Acupuntura).

 

A doença de Alzheimer, descrita em 1907, pelo neurologista alemão Alois Alzheimer, atualmente é considerada a forma mais comum de demência entre os idosos. Trata-se de uma patologia degenerativa que se instala de forma insidiosa e causa progressivo declínio das funções cognitivas, ligadas à percepção, à aprendizagem, à memória, ao raciocínio e ao funcionamento psicomotor. Provoca, também, o aparecimento de quadros neuropsiquiátricos com diversas manifestações graves.

Vários fatores de risco podem predispor ao aparecimento desse doença. Dentre os principais, destacam-se a idade avançada: é uma moléstia mais comum após os 65 anos; o sexo: ocorre com mais freqüência nas mulheres; o histórico familiar: a incidência é maior em pessoas que possuem casos de Alzheimer ou de outras demências na família; a baixa escolaridade e o analfabetismo: a obtenção de novos conhecimentos aumenta a reserva intelectual e previne o aparecimento dessa patologia. Além disso, alguns estudos indicam que essa enfermidade também pode decorrer de traumas cranianos.

Em geral, não são realizados, em vida, diagnósticos fidedignos da doença de Alzheimer. Embora já seja possível constatá-la por meio de biópsia, a confirmação definitiva, quase sempre, só vem sendo obtida na necropsia, quando são percebidas alterações cerebrais anatômicas, marcadas por atrofias difusas, perda de neurônios, diminuição do tamanho do cérebro e obstrução por placas e fibroses.

Normalmente, para identificar a doença de Alzheimer, os médicos se baseiam no histórico pessoal e familiar do paciente, nos testes psicológicos e na exclusão de outras afetações da saúde mental que podem levar à demência.

Ainda tida por incurável, a doença de Alzheimer apresenta quadro clínico habitualmente dividido em três estágios progressivos: leve, moderado e grave. Nesse curso, uma série de alterações pode ser observada, tais como dificuldade de memorização, esquecimentos, confusão mental, apatia, ansiedade, desorientação espacial, dificuldade de realizar os afazeres pessoais, delírios, incontinência urinária e fecal, dependência e até perda da fala e da consciência.

O tratamento precisa ser realizado criteriosa e precocemente, objetivando obstar a evolução da patologia e favorecer o bem estar do paciente. Deve ser feito por uma equipe integrada por diversos profissionais da saúde. Em geral, são indicadas terapia medicamentosa, tratamento fisioterápico, apoio psicológico e fonoaudiológico, além de serviços de enfermagem. São fundamentais, ademais, o apoio, a ajuda, o carinho e a paciência dos familiares e pessoas próximas da pessoa acometida pela doença.

 

 

Obs:

- Todo crédito e responsabilidade do conteúdo é de seu autor.

- Publicado em 07/08/07.


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