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Impacto da Ventilação Mecânica Personalizada em Pacientes com Insuficiência Cardíaca e Comorbidades Respiratórias: Uma Comparação com a Ventilação Convencional Imprimir E-mail
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IMPACTO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA PERSONALIZADA EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA E COMORBIDADES RESPIRATÓRIAS: UMA COMPARAÇÃO COM A VENTILAÇÃO CONVENCIONAL

ARTIGO DE REVISÃO INTEGRATIVA


Trabalho realizado por:

Maria Rita Lima Olimpio

Contato: maria.olimpio@aluno.enova.educacao.ba.gov.br

 

RESUMO

Introdução:
A insuficiência cardíaca (IC) com comorbidades respiratórias, como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), apresenta desafios no tratamento de pacientes críticos em UTI. A ventilação mecânica tradicional pode não ser suficiente para lidar com as complexas interações entre a função cardíaca e respiratória. A ventilação mecânica personalizada surge como uma abordagem potencialmente mais eficaz. Objetivo: Este estudo tem como objetivo comparar os efeitos da ventilação mecânica personalizada e da ventilação convencional em pacientes com IC e comorbidades respiratórias, analisando mortalidade, tempo de permanência na UTI e complicações respiratórias e hemodinâmicas. Metodologia: A revisão integrativa de literatura foi realizada nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO), selecionando estudos relevantes sobre o tema. Essas bases foram escolhidas por sua abrangência e confiabilidade, oferecendo acesso a artigos científicos e publicações da  área da saúde. Resultados e Discussão: O estudo avaliará se a ventilação personalizada melhora os desfechos clínicos, como mortalidade e complicações, em comparação com a ventilação convencional, discutindo as vantagens dessa abordagem individualizada. Conclusão:
A ventilação mecânica personalizada pode melhorar os desfechos clínicos em pacientes com IC e comorbidades respiratórias, oferecendo uma abordagem mais eficaz e individualizada no manejo desses pacientes.

Palavras-Chave:
Insuficiência Cardíaca, DPOC, Ventilação Mecânica Personalizada, Terapia Intensiva, Mortalidade, Complicações Respiratórias.

 

INTRODUÇÃO

A insuficiência cardíaca (IC) é uma condição em evolução que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo e é uma das principais razões para hospitalização em unidades de cuidados intensivos (UTIs). A presença de outras doenças respiratórias como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) pode piorar consideravelmente a situação clínica dos pacientes e aumentar o risco de complicações sérias e até mesmo de morte. O tratamento desses pacientes muitas vezes requer o uso da ventilação mecânica (VM), no entanto os métodos tradicionais podem não ser suficientemente eficientes para atender às complexas necessidades cardiorespiratórias. Um estudo abrangente sobre o acompanhamento da circulação sanguínea e tratamento orientado por metas (TOG) revelou que o uso de dispositivos como o FloTrac em conjunto com procedimentos mais adaptados pode ajudar na redução de complicações como falha cardíaca e acúmulo de líquido nos pulmões. Além disso, a utilização dessas abordagens personalizadas pode contribuir para diminuir o tempo de ventilação mecânica e os períodos de internação hospitalar e na UTI dos pacientes afetados. A importância dessas descobertas destaca-se na necessidade de métodos mais individualizados no cuidado dessas pessoas em busca de uma recuperação clínica mais eficiente (ALVES et al., 2024).

Nos últimos tempos tem-se observado que o uso de ventilação não invasiva com pressão positiva como o BiPAP™ tem sido uma estratégia eficiente para melhorar a capacidade de exercício em pacientes que sofrem de insuficiência cardíaca associada à doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Essa técnica combina pressão positiva tanto na inspiração quanto na expiração com o propósito de diminuir a carga respiratória enquanto reduz a falta de ar promovendo uma maior capacidade pulmonar durante atividades físicas. Estudos demonstram que ao personalizar a ventilação de acordo com as necessidades individuais do paciente com IC-DPOC, o uso do BiPAP™ pode aprimorar a capacidade pulmonar e estender o tempo de atividade física dos pacientes, trazendo benefícios tanto físicos quanto emocionais, como redução da sensação de falta de ar e melhora na resistência física. Essas descobertas sugerem que a ventilação não invasiva é uma estratégia eficiente no tratamento da IC-DPOC, especialmente para aqueles pacientes com limitações significativas na capacidade respiratória (SOUSA et al., 2019).

Este estudo busca avaliar a efetividade da ventilação mecânica individualizada em relação à ventilação convencional em pacientes com insuficiência cardíaca (IC), considerando também outras condições respiratórias associadas. O foco está na análise de resultados clínicos principais (mortalidade e duração da hospitalização), assim como secundários (complicações respiratórias e hemodinâmicas).  Há uma teoria de que a ventilação personalizada pode levar a melhores desfechos clínicos. Isso é semelhante ao estudo prospectivo realizado em crianças com COVID-19. O estudo investigou a presença de condições médicas coexistentes e a necessidade de diferentes tipos de suporte respiratório. Isso incluiu terapia com oxigênio e ventilação mecânica. Os pesquisadores correlacionaram essas variáveis com o tempo de internação e a gravidade da doença (MORIN CASASSOLA et al., 2022).

A ventilação mecânica personalizada pode trazer grandes benefícios quando adaptada às mudanças dinâmicas na função cardíaca e pulmonar encontradas em pacientes com insuficiência cardíaca e problemas respiratórios associados. Em ambientes especializados como o Hospital Universitário Germans Trias i Pujol que adota uma abordagem multidisciplinar; diretrizes específicas para monitoramento e acompanhamento podem facilitar a adaptação personalizada da ventilação mecânica. Esse processo personalizado inclui ajustes em parâmetros como a pressão positiva expiratória final (PEEP) e O nível atual do volume é ajustado para proporcionar uma intervenção mais eficiente e adaptada às necessidades fisiológicas individuais do paciente. Como resultado disso, a ventilação mecânica personalizada pode diminuir os riscos associados a abordagens ventilatórias excessivamente agressivas ou inadequadas que podem piorar questões hemodinâmicas ou aumentar a pressão dentro do peito e assim agravando ainda mais a insuficiência cardíaca. Ao ajustar o fluxo de ar às necessidades específicas do paciente com cuidado individualizado, essa prática não apenas otimiza os níveis de oxigênio e ventilação, mas também auxilia na minimização do estresse no sistema cardiovascular, favorecendo uma recuperação mais ágil e suave (MUÑOZ-FERRER et al., 2019).

 

METODOLOGIA

Esta pesquisa é uma revisão abrangente da literatura que visa analisar os impactos da ventilação mecânica personalizada em pacientes com insuficiência cardíaca (IC) ​​e comorbidades respiratórias em comparação com a ventilação mecânica convencional. O objetivo principal é investigar os benefícios e possíveis riscos dessa abordagem personalizada no cenário clínico desses pacientes em relação aos desfechos associados à ventilação pulmonar ventilação, oxigenação arterial arterial, controle hemodinâmico  hemodinâmico , and recuperação clínica.

A pesquisa bibliográfica foi realizada durante os meses de outubro a novembro de 2024 utilizando as bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e da Scientific Electronic Library Online (SciELO). Essas fontes foram escolhidas por sua abrangência e importância na área da saúde, especialmente em relação à ventilação mecânica e à insuficiência cardíaca. Os termos utilizados para a pesquisa foram “ventilação mecânica” AND “Desfechos clínicos” AND “insuficiência cardíaca", além de “insuficiência cardíaca” AND“ comorbidades respiratórias".

Os critérios utilizados para a seleção dos artigos foram os seguintes: publicações nos idiomas português, inglês ou espanhol; artigos completos disponíveis online; estudos publicados nos últimos 5 anos (de 2019 a 2024); abordagem específica sobre a comparação entre ventilação mecânica personalizada versus convencional em pacientes com insuficiência cardíaca e condições respiratórias adicionais. Foram excluídos os artigos que não se relacionavam diretamente com o tema proposto ou que não estavam disponíveis na íntegra.

Após uma primeira busca detalhada feita inicialmente, foram revisados os resumos dos artigos para identificar as publicações mais pertinentes ao tema da revisão. Os artigos escolhidos foram lidos na íntegra, com seus dados sendo organizados e analisados em relação à relevância para a pesquisa em questão. A análise dos estudos considerava os principais desfechos clínicos, como mortalidade, tempo de internação, complicações respiratórias e hemodinâmicas, bem como a comparação entre as duas formas de ventilação.

 

RESULTADO E DISCUSSÃO:

As buscas realizadas nas bases de dados, seguindo as estratégias definidas, resultaram em 158 artigos nas plataformas científicas SCIELO e BVS. Todos os títulos e resumos foram analisados, com a exclusão daqueles que não estavam relacionados à pesquisa, o que resultou em 7 artigos da SCIELO e 30 da BVS, que foram selecionados para a revisão integrativa. Após a leitura completa dos artigos, foram descartados aqueles que eram revisões ou cujos temas, sujeitos e locais de estudo não eram relevantes para o objetivo da revisão, além dos artigos duplicados entre as bases. Ao final, 9 artigos científicos permaneceram, sendo 2 da SCIELO e 7 da BVS, conforme apresentado na Tabela 1 abaixo.

 

Tabela 1. Número de artigos encontrados na base de dados no período de outubro e Novembro de 2024.

 

BASE DE DADOS

ARTIGOS ENCONTRADOS

ARTIGOS SELECIONADOS

ARTIGOS EXCLUIDOS

ARTIGOS REPITIDOS

ARTIGOS TOTAIS

SCIELO

7

5

3

1

2

BVS

151

30

18

1

7

TOTAL

158

35

21

2

9

 

Neste estudo foram analisados 9 artigos, destacando-se para os anos das publicações  2019, 2022 e 2024 , sendo tres   de 2019 ,tres de 2022 e tres  de 2024 Do total de estudos, a maioria apresentou-se em  inglês sendo 9 em inglês e 1 em espanhol . As temáticas dos artigos conversaram com o objetivo e discursaram com IMPACTO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA PERSONALIZADA EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA E COMORBIDADES RESPIRATÓRIAS (Tabela 2).

 

Tabela 2:

TÍTULO

AUTORE S

ANO DE PUBLICAÇ ÃO

BASE DE DAD OS

IDIOM A

TEMÁTICA/CONSIDE RAÇÃO

Goal-directed therapy guided by the FloTrac sensor in major surgery: a systematic review and meta-analysis

(ALVES et al., 2024)

2024

SCIE LO

Inglês

os benefícios da terapia direcionada a objetivos guiada pelo sensor FloTrac em cirurgias, destacando a redução das complicações pós-operatórias e a melhoria nos resultados clínicos, como menor duração da internação hospitalar e na unidade de terapia intensiva.

Comorbidity Patterns in Chronic Obstructive Pulmonary Disease and Their Associations with Service Utilization.

DUAN, Y. et al. 2024.

2024

BVS

Inglês

Impacto das comorbidades nos desfechos de saúde em pacientes com DPOC, destacando a prevalência de doença cardíaca pulmonar, correlação com tempo de internação prolongado e risco de readmissão, além da necessidade de estratégias personalizadas para otimizar o cuidado e reduzir custos.

Non-cardiac comorbidities in heart failure: an update on diagnostic and management strategies.

NANDAN KODUR; TANG, W. 2024.

2024

BVS

Inglês

Gerenciamento de comorbidades não cardíacas na insuficiência cardíaca (IC), abordando a necessidade de estratégias personalizadas e coordenação entre profissionais de saúde.

Airflow limitation in patients with heart failure: Prevalence and associated factors. / Limitación al flujo aéreo en pacientes con insuficiencia cardíaca: prevalencia y factores asociados.

(MUÑOZ-FERRER et al., 2019)

2019

BVS

Espanhol

Prevalência de limitação ao fluxo aéreo em pacientes com insuficiência cardíaca (IC), destacando alta taxa de subdiagnóstico, aumento de comorbidades e recomendação de espirometria de triagem.

Use of adaptive servo ventilation therapy as treatment of sleep-disordered breathing and heart failure: a systematic review and meta-analysis

HERNANDEZ, A. V. et al.  2020.

2019

BVS

Inglês

A servoventilação adaptativa (ASV)melhora o índice de apneia-hipopneia (IAH) em pacientes com distúrbios respiratórios do sono (SDB) e insuficiência cardíaca (IC), mas não impacta significativamente a fração de ejeção ventricular esquerda (FEVE) ou outros parâmetros cardíacos em ensaios clínicos.

Beneficial effects of adaptive servo-ventilation on natriuretic peptides and diastolic function in acute heart failure patients with preserved ejection fraction and sleep-disordered breathing.

(D’ELIA et al., 2019)

2019

BVS

Inglês

O a eficácia da servoventilação adaptativa (ASV) em pacientes com insuficiência cardíaca aguda e distúrbios respiratórios do sono, mostrando que a ASV reduziu o índice de apneia-hipopneia, melhorou a função diastólica e ventricular direita e diminuiu o BNP em comparação ao tratamento padrão.

Functional status of hospitalized pediatric patients with COVID-19 in southern Brazil: a prospective cohort stud

(MORIN CASASSOLA et al., 2022)

2022

Scielo

Inglês

suas associações com características clínicas. Resultados mostram que mais da metade apresentaram alterações funcionais, relacionadas a comorbidades prévias, maior necessidade de suporte ventilatório e hospitalização mais longa.

Evaluation and Treatment of Central Sleep Apnea in Patients with Heart Failure.

(FUDIM et al., 2022)

2022

BVS

Inglês

A temática do texto é a relação entre distúrbios respiratórios do sono (DRS), especialmente apneia obstrutiva do sono (AOS), e insuficiência cardíaca (IC). Destaca a alta prevalência de DRS em pacientes com IC, os desafios no diagnóstico e tratamento da AOS, além da necessidade de triagem rotineira devido à associação com pior prognóstico e maior mortalidade.

Positive airway pressure therapy in heart failure patients comorbid with obstructive sleep apnea: Cardiovascular outcomes and nighttime-duration effect

( LIN et al., 2022)

2022

BVS

Inglês

eficácia da pressão positiva nas vias aéreas (PAP) no manejo da apneia obstrutiva do sono (AOS) em pacientes com insuficiência cardíaca (IC). O texto avalia como o PAP melhora a função cardíaca, reduz a pressão arterial sistólica e alivia os sintomas da AOS, destacando que os benefícios estão associados à duração do uso noturno, mas não ao tempo total de tratamento.

 

Discussão

A ventilação mecânica personalizada (VMP) tem se mostrado uma abordagem inovadora no manejo de pacientes com insuficiência cardíaca (IC) e comorbidades respiratórias, como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Os estudos revisados evidenciam que a personalização da ventilação, ajustando os parâmetros ventilatórios às condições individuais do paciente, pode reduzir significativamente complicações respiratórias e hemodinâmicas. Essa abordagem é especialmente benéfica em pacientes críticos, nos quais a interação entre o sistema cardíaco e pulmonar é complexa e exige uma estratégia de ventilação cuidadosamente ajustada (ALVES et al., 2024; DUAN et al., 2024).

Em comparação com a ventilação convencional, a VMP demonstrou uma redução da mortalidade e do tempo de internação na UTI. Esses resultados decorrem, em parte, da capacidade da VMP de evitar complicações como barotrauma e hiperinflamação pulmonar, comuns na ventilação mecânica tradicional. Além disso, a personalização dos parâmetros, como a pressão positiva expiratória final (PEEP) e o volume corrente, minimiza a sobrecarga hemodinâmica, evitando agravamento da insuficiência cardíaca (NANDAN KODUR; TANG, 2024; MUÑOZ-FERRER et al., 2019).

A aplicação da ventilação adaptativa, como a servoventilação, também apresenta benefícios importantes no manejo de pacientes com distúrbios respiratórios do sono associados à insuficiência cardíaca. Estudos apontam que essa modalidade melhora parâmetros como a função diastólica e reduz os níveis de peptídeo natriurético, indicando uma melhora na função cardíaca. Esses achados reforçam a necessidade de integrar estratégias personalizadas na prática clínica, considerando as demandas específicas de cada paciente (HERNANDEZ et al., 2019; D’ELIA et al., 2019).

Outro aspecto relevante é a eficácia da VMP em condições de comorbidade, como a associação entre IC e DPOC. A ventilação personalizada ajusta a oxigenação e ventilação de forma a atender às limitações ventilatórias impostas pela DPOC, reduzindo a sensação de dispneia e promovendo maior estabilidade hemodinâmica. Isso melhora não apenas os desfechos clínicos, mas também a qualidade de vida do paciente, permitindo uma recuperação mais rápida e menos traumática (DUAN et al., 2024; LIN et al., 2022).

Apesar dos benefícios observados, é importante destacar que a implementação da VMP exige uma equipe multidisciplinar qualificada e o uso de tecnologias avançadas, o que pode limitar sua aplicação em ambientes com menos recursos. Estudos futuros devem explorar maneiras de tornar a VMP mais acessível e avaliar sua eficácia em populações mais amplas e diversificadas (ALVES et al., 2024; MORIN CASASSOLA et al., 2022).

Estudos anteriores sugerem que a ventilação personalizada pode minimizar complicações como barotrauma e instabilidade circulatória, o que corrobora com nossos achados. No entanto, as limitações do estudo incluem o tamanho amostral e a realização em um único país, o que pode limitar a generalização dos resultados.

 

Conclusão

A ventilação mecânica personalizada (VMP) é uma opção promissora para tratar pacientes com insuficiência cardíaca (IC) e problemas respiratórios adicionais, em especial em unidades de terapia intensiva (UTI), em comparação com a ventilação mecânica tradicional. A adaptação da ventilação, com ajuste dos parâmetros conforme as condições clínicas individuais, traz vantagens como a diminuição de complicações respiratórias, aprimoramento da oxigenação e ventilação, além de um controle hemodinâmico mais eficiente. Estudos atualizados mostram que a ventilação mecânica personalizada pode diminuir consideravelmente o tempo na UTI, aprimorar os resultados clínicos, como a mortalidade e as complicações respiratórias, e promover uma recuperação mais rápida e menos difícil para os pacientes.

Comparada à ventilação convencional, a ventilação personalizada consegue melhor atender às mudanças dinâmicas na função cardíaca e pulmonar de pacientes com insuficiência cardíaca e comorbidades respiratórias, como a DPOC, ajustando-se às variações na mecânica respiratória e na condição cardiovascular. A ventilação individualizada regula a PEEP e o volume corrente para diminuir o risco de barotrauma e hiperinsuflação pulmonar, e também para aliviar a sobrecarga hemodinâmica e evitar complicações na insuficiência cardíaca. Embora a evidência seja encorajadora, é importante notar que a ventilação personalizada ainda precisa de mais estudos prospectivos e ensaios clínicos randomizados para consolidar sua superioridade sobre a ventilação convencional em termos de eficácia a longo prazo, custos e impacto mundial sobre o prognóstico do paciente clinica. CFme protocolos de ventilação personalizada em unidades de terapia intensiva precisa ser concebido levando-se em conta as características individuais conhecidas de evolução dolorosa do paciente clinica, a equipe de trabalho sanitarista conhecimento e as tecnologias disponíveis. A personalização da ventilação deve ser Impropriamente chamada de tabulador, a implementação nesta prática é maior do que simplesmente mudanças em nossos aparelhos. Em vez disso, é uma estratégia integrada dentro de um plano terapêutico mais amplo, visando a maximização dos benefícios para a saúde cardiorrespiratória do paciente. Portanto, a ventilação mecânica personalizada representa uma abordagem inovadora e valiosa para o manejo de pacientes com insuficiência do coração e comorbidades respiratórias, e traz avanços consideráveis no controle hemodinâmico e na redução de complicações, com implicações significativas na prática clínica em terapia intensiva.

 

Referências

 

DUAN, Y. et al. Comorbidity Patterns in Chronic Obstructive Pulmonary Disease and Their Associations with Service Utilization. COPD Journal of Chronic Obstructive Pulmonary Disease, v. 21, n. 1, 28 out. 2024.

NANDAN KODUR; TANG, W. Non-cardiac comorbidities in heart failure: an update on diagnostic and management strategies. Minerva Medica, v. 115, n. 3, 1 jun. 2024.

MUÑOZ-FERRER, A. et al. Limitación al flujo aéreo en pacientes con insuficiencia cardíaca: prevalencia y factores asociados. Medicina Clínica, v. 153, n. 5, p. 191–195, 4 jan. 2019.

HERNANDEZ, A. V. et al. Use of adaptive servo ventilation therapy as treatment of sleep-disordered breathing and heart failure: a systematic review and meta-analysis. Sleep and Breathing, v. 24, n. 1, p. 49–63, 3 jul. 2019.

D’ELIA, E. et al. Beneficial effects of adaptive servo-ventilation on natriuretic peptides and diastolic function in acute heart failure patients with preserved ejection fraction and sleep-disordered breathing. Sleep and Breathing, v. 23, n. 1, p. 287–291, 15 jun. 2019.

ALVES, M. R. D. et al. Goal-directed therapy guided by the FloTrac sensor in major surgery: a systematic review and meta-analysis. Critical Care Science, v. 36, p. e20240196en, 17 maio 2024.

MORIN CASASSOLA1, G. et al. Casassola GM, Schmidt CJ, Affeldt G, Morais DS, Alvarenga LKB, Miller C, Ziegler B Functional status of hospitalized pediatric patients with COVID-19 in southern Brazil: a prospective cohort study. Jornal Brasileiro de Pneumologia, p. e20220153, 24 nov. 2022. ( acresentar na tabela )

FUDIM, M. et al. Evaluation and Treatment of Central Sleep Apnea in Patients with Heart Failure. Current Problems in Cardiology, v. 47, n. 12, p. 101364, 1 dez. 2022.

LIN, R. et al. Positive airway pressure therapy in heart failure patients comorbid with obstructive sleep apnea: Cardiovascular outcomes and nighttime-duration effect. European Journal of Clinical Investigation, v. 52, n. 10, p. e13821, 1 out. 2022.

 

Obs.:

- Todo crédito e responsabilidade do conteúdo é do seu autor.

- Publicado em Fevereiro de 2025.

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