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Osteossarcoma ou sarcoma osteogênico Imprimir E-mail
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Osteossarcoma, também conhecido como sarcoma osteogênico, e Sarcoma de Ewing são os dois tumores ósseos malignos de maior incidência entre adolescentes.

Embora possa ocorrer em qualquer idade, osteossarcoma é o câncer primário de osso mais comum da puberdade, correspondendo a cerca de 50% dos casos de câncer desta faixa etária.

Afeta com mais freqüência os homens e se desenvolve principalmente nas extremidades dos ossos longos, como os ossos do braço (úmero, próximo ao ombro), ossos da perna (fêmur e tíbia, próximo ao joelho), podendo, também, acometer ossos chatos (vértebras, bacia, mandíbula).

Possíveis causas
Assim como a maioria dos tumores malignos, as causas do osteossarcoma ainda não são conhecidas. Certas condições genéticas e hereditárias aumentam suas chances de ocorrência, como na síndrome de Li-Fraumeni, doença de Paget e no retinoblastoma (tumor ocular) hereditário. Estudos indicam um pequeno aumento de risco em crianças previamente submetidas a tratamento quimioterápico e/ou radioterápico.

Sinais e sintomas
Dor no osso afetado é o sintoma mais comum. Geralmente os episódios de dor vêm e vão e acabam intensificando-se a intervalos cada vez mais curtos, até transformar-se em dor severa e constante. Inchaço e aumento do volume, calor local e limitação dos movimentos na articulação comprometida também ocorrem com freqüência.

Como é feito o diagnóstico
Dor persistente e localizada, principalmente quando associada a uma massa palpável, necessita de uma avaliação radiológica que poderá confirmar a suspeita de um tumor.

Para se obter o diagnóstico definitivo, a lesão precisa ser submetida a uma biópsia. É recomendável que este procedimento seja feito pelo mesmo cirurgião que fará a cirurgia definitiva, a fim de aumentar as chances de preservar o membro afetado, quando possível.

Serão necessários exames de imagem, como tomografia do tórax, para investigar possíveis metástases pulmonares, cintilografia óssea, para pesquisa de metástases ósseas, assim como ressonância nuclear magnética, para a avaliação da extensão da doença. A partir destes resultados, o médico poderá definir a melhor estratégia de tratamento.

Tratamentos
Cirurgia, com ressecção completa do tumor, costuma ser a principal forma de tratamento, geralmente associada à quimioterapia.

A aplicação de drogas quimioterápicas antes da cirurgia trata possíveis metástases e a resposta do tumor à quimioterapia é um indicador do prognóstico. Além disso, a quimioterapia prévia pode aumentar as chances de preservação do membro em até 80% dos casos, evitando-se assim, a amputação do membro afetado.

A cirurgia consiste na retirada da parte afetada do osso, que será substituído por um enxerto apropriado. Posteriormente, outras cirurgias serão necessárias para substituir o enxerto por outro mais longo, à medida que o paciente cresce. A cura completa só será possível com a remoção total do tumor que, algumas vezes, implica em amputação do membro.

Após a cirurgia, vários meses de exercícios intensivos serão necessários para a reabilitação extensiva e obtenção da função máxima do membro. Quando a amputação é necessária, o paciente deve ser estimulado a usar uma prótese o mais precocemente possível.

fontes:
American Câncer Society
CancerBACUP U.K.


Obs.:
- Todo crédito e responsabilidade do conteúdo são de seus autores.
- Publicado em 17/11/03

- fonte: Instituto Day Care Center - http://www.daycare.com.br/

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