Hydrotherapy in Quality of Life in Low Back Pain Senile
Trabalho realizado por:
Lizandra Silva Costa de Lucena.
Graduanda em Fisioterapia da Universidade Paulista - UNIP, Campus Flamboyant, Goiânia/GO.
Contato: lizandralucena10@hotmail.com
Orientadores:
Xisto Sena Passos.
Professor Doutor em Medicina Tropical. Professor Titular do Curso de Fisioterapia, Campus Flamboyant, Goiânia/GO.
Leandro Damas de Andrade.
Especialista em Cardiorespiratorio e Traumato-Ortopedico. Professor do Curso de Graduação em Fisioterapia da Universidade Paulista – UNIP.
Resumo
Introdução. A hidroterapia é um método fisioterapêutico comumente usado para se tratar problemas músculo-esquelético. Mas, a hidroterapia deve ser aplicada em conformidade com as condições físicas e com as necessidades individuais de cada paciente.
Objetivo. Investigar o elo existente entre a hidroterapia e a lombalgia senil, em relação à possibilidade de melhoria da qualidade de vida destes indivíduos.
Métodos. Revisão de literatura, a partir de bancos de dados da SCIELO, SCIENCE e LILACS. Resultados. A hidroterapia é um método eficaz para o tratamento da lombalgia senil.
Conclusão. A hidroterapia é muito usada no tratamento de problemas físicos em idosos, com a finalidade de reduzir dores, manter ou aumentar a amplitude de movimentos destes indivíduos, força muscular, e condicionamento cardiovascular, possibilitando maior controle do peso corporal e promovendo o relaxamento.
Descritores: Fisioterapia. Hidroterapia. Lombalgia. Idosos.
Abstract
Introduction. The hydrotherapy is physiotherapeutic commonly used to treat musculoskeletal. But, the hydrotherapy should be applied in accordance with the physical conditions and to the individual needs of each patient.
Purpose. Investigate the link between the hydrotherapy and the senile lumbago, in relation to the possibility of improving the quality of life of these individuals
Object. Review of the literature, from data banks of SCIELO, SCIENCE and LILACS. Results. Hydrotherapy is an effective method for the treatment of senile lumbago.
Conclusion. Hydrotherapy is widely used in the treatment of physical problems in elderly people, in order to reduce pain, maintain or increase the amplitude of movements of these individuals, muscular strength, and cardiovascular conditioning, allowing a greater control of body weight and promoting relaxation.
Descriptors: Physiotherapy. Hydrotherapy. Low back pain. Elderly.
Introdução
Este trabalho tem o objetivo de investigar o elo existente entre a hidroterapia e a lombalgia senil, em relação à possibilidade de melhoria da qualidade de vida destes indivíduos. Busca-se, para tanto, analisar as características relevantes acerca da hidroterapia no tratamento da lombalgia senil, de modo a conhecer os aspectos da hidroterapia enquanto ferramenta da fisioterapia e a avaliar as vantagens da hidroterapia para a melhoria da qualidade de vida em tratamentos de lombalgia senil.
A hidroterapia é um método fisioterapêutico comumente usado para se tratar problemas músculo-esquelético. Contudo, frisa-se que a hidroterapia deve ser aplicada em conformidade com as condições físicas e com as necessidades individuais de cada paciente. Assim, este método está sendo cada vez mais usado para o tratamento de problemas físicos em idosos, com a finalidade reduzir dores, manter ou aumentar a amplitude de movimentos destes indivíduos e a força muscular, bem como o condicionamento cardiovascular, além de possibilitar um maior controle do peso corporal e promover o relaxamento1.
É um método que favorece a utilização dos padrões funcionais dificilmente aplicadas em solo, que também viabiliza a melhoria do equilíbrio e da capacidade vital, promovendo socialização e recreação. Por estes e outros fatores, entende-se que a hidroterapia é um método importante para o tratamento de lombalgia em idosos2. Nesse sentido, através de uma revisão de literatura, buscou-se apresentar a visão de diversos autores.
O envelhecimento pode ser considerado como um conjunto de alterações estruturais e funcionais do organismo humano, decorrente de acúmulos fisiológicos que ocorrem de forma progressiva. Portanto, caracteriza um processo de mudanças contínuas, que vai desde o declínio fisiológico gradual ao aumento de doenças que acomete o organismo paralelamente.
Assim, com o passar dos tempos, a água passou a ser vista e usada com base em novos olhares, inclusive em relação a alguns tratamentos físicos específicos, sendo que escolas de Medicina foram criadas nas proximidades de muitas estações de banhos pela civilização grega. Portanto, a prática de exercícios físicos torna-se um recurso satisfatório no tratamento dessas disfunções, como no caso da hidroterapia ou fisioterapia aquática, que ajuda no processo de recuperação dos movimentos músculos-esqueléticos essencial ao bom funcionamento do organismo, como por exemplo, nos casos de dores lombares, ou lombalgia.
A lombalgia é uma dor que representa uma queixa habitual lançada aos profissionais de saúde em diferentes áreas de atuação. Esta dor pode estar associada à prática desportiva, profissional, à idade do paciente, ao sedentarismo, obesidade, enfim, ao estado geral de saúde. Por ser uma dor que acomete boa parte da população mundial, é considerada como um problema de saúde pública.
Sobre a localização e sintomas, expõe-se que se trata de uma sensação de dor ou rigidez localizada na extremidade da coluna vertebral, acima das nádegas. A lombalgia e as dores da coluna vertebral em estado avançado geram limitações da atividade física após a idade de 45 anos.
Neste contexto, a importância em desenvolver este estudo baseia-se na relevância de se tratar de uma patologia que acomete boa parte da população idosa, além de ser um grande desafio para a área médica. Deve-se observar, ainda, que os tratamentos convencionais da lombalgia são invasivos e acarretam efeitos colaterais indesejáveis ao paciente.
Daí o interesse que gera, constituindo-se numa pesquisa que tem muito a acrescentar para a saúde pública. O Brasil terá, em 2025, a sexta maior população de idosos do mundo, com uma proporção de aproximadamente 14% da população, e em números absolutos, cerca de 32 milhões de idosos1. Destaca-se, ainda, o conceito de lombalgia senil, que se refere à referida doença em idosos, sendo que a principal causa desta doença no idoso advém do processo degenerativo natural da idade, principalmente devido à estenose do canal vertebral lombar.
Esta é uma consequência da ação da pressão hidrostática, que causa um aumento do retorno veno-linfático, o que gera um aumento de 60% do volume central. Já com relação ao sistema respiratório, nota-se que a pressão hidrostática desencadeia determinadas alterações que induzem ao aumento do volume central e à compressão da caixa torácica e abdome.
Revisão de Literatura
O processo de envelhecimento é acompanhado por déficit funcional progressivo de vários sistemas orgânicos. “O envelhecimento, aspiração de qualquer sociedade, só representará uma conquista social quando for traduzido por uma melhor qualidade de vida”.
Percebe-se que inúmeras debilidades corporais são acometidas, decorrentes do próprio envelhecimento biológico, e resultantes, em grande parte, como já comprovado recentemente por alguns autores, do desuso e do sedentarismo. Além disso, observa-se que vários distúrbios físicos são comumente percebidos em indivíduos acima de 60 anos, tais como fraqueza e a diminuição da massa muscular, redução de informações sensoriais a déficits visuais, auditivos e táteis, diminuição da flexibilidade e disfunções do equilíbrio e da coordenação.
“A cada ano acrescentam-se 200 mil pessoas maiores de 60 anos à população brasileira, gerando uma demanda importante para o sistema de saúde”. Assim, entende-se que tais alterações podem influenciar consideravelmente na qualidade de vida dessas pessoas, limitando-as em sua funcionalidade e no convívio social, especialmente quando se trata de idosos que, devido ao desgaste físico e orgânico, automaticamente, tende a sofrer perdas ao longo da vida. “Cabe aos profissionais de saúde interessados em prevenir e minimizar os efeitos do envelhecimento criar estratégias que possibilitem a participação dos idosos em grupos de atividades, contribuindo assim para a melhora de sua qualidade de vida”.
Estudos demonstraram que a partir do ano de 2005, o Brasil passará a representar a sexta maior população de idosos do mundo, com uma proporção aproximada de 14% da população que, em números absolutos, chegaria a representar cerca de 32 milhões de idosos. Em decorrência de duas tendências demográficas, verifica-se que as populações estão envelhecendo em quase todos os países do mundo. As principais causas de tal processo referem-se aos índices decrescentes de natalidade e à maior duração da vida.
Atualmente, a sociedade vem apresentando uma nova face, em que a população de velhos ocupa um lugar cada vez mais significativo. Isto se deve à existência de um crescente percentual de idosos, antes situados principalmente nos países de primeiro mundo, e atualmente também nos países em desenvolvimento.
Segundo a literatura, é possível dizer que o Brasil está sendo visto, atualmente, como um país de muitos idosos, em decorrência de diversos fatores que contribuem continuamente para o envelhecimento populacional, o envelhecimento é caracterizado por diversas alterações estruturais e funcionais do organismo que, consequentemente, provocam um acúmulo progressivo, devido à idade dos indivíduos.
Constitui, portanto, num processo de mudanças contínuas, que vai desde o declínio fisiológico gradual ao aumento de doenças que acometem o organismo paralelamente. Neste processo de debilidade funcional do ser humano, surge a necessidade de avaliar a viabilidade da prática de exercícios, como métodos terapêuticos, como por exemplo, da hidroterapia. A hidroterapia tende a prevenir, manter, retardar, melhorar ou tratar as disfunções físicas características do envelhecimento, haja vista que este tipo de terapia refere-se a um método eficaz que gera benefícios para o físico e proporciona a melhoria da convivência, além de facilitar a socialização e proporcionar lazer aos indivíduos idosos.
O sistema cardiovascular e respiratório do idoso, principalmente em decorrência da própria idade e desgaste do organismo, respondem de forma menos eficientemente aos exercícios físicos que o ser humano necessita realizar continuamente para manter sua estabilidade e qualidade de vida. Estudos têm evidenciado que a atividade física age como importante ferramenta na redução da degeneração orgânica decorrente do envelhecimento humano, o que tende a possibilitar, principalmente ao idoso, a manter uma qualidade de vida ativa e mais saudável, estimulando diversas funções essenciais do organismo, melhorando a qualidade de vida diária, bem como favorecendo na integração e independência pessoal do idoso.
“Cabe aos profissionais a responsabilidade de incentivar com as evidências já suficientemente disponíveis, que a atividade física faça parte do cotidiano de quem pretende ter um envelhecimento saudável”. No mesmo sentido tem-se que: “Os exercícios ajudam as pessoas a manterem o maior vigor possível, à medida que se envelhece. Ao fazer exercícios, podemos e esperamos aumentar a qualidade de vida e melhorar a função em diversas atividades”. O envelhecimento tende a causar dores lombares importantes para os idosos, o que indica a necessidade de uma avaliação funcional para os mesmos, no sentido de se identificar os procedimentos mais adequados a serem iniciados no tratamento fisioterápico dos mesmos.
O início do uso da história da hidroterapia é desconhecido. Contudo, “registros que datam antes de 2400 a.C., indicam que a cultura prot-índio construía instalações higiênicas”. Segundo Marins (2004), a hidroterapia trata-se de um método terapêutico que indica um trabalho específico para cada paciente, no sentido de gerar maior conforto e segurança ao mesmo, sendo que tal procedimento trabalha com a parte aeróbica do indivíduo, além de grandes grupos musculares e de várias articulações ao mesmo tempo9.
O sistema renal é outro aspecto a ser considerado quando se trata de hidroterapia para a terceira idade, visto que tal procedimento tende a melhorar a diurese, que se torna um forte mecanismo compensador homeostático para contrabalançar a distensão sofrida pelos receptores pressóricos cardíaco. É relevante observar qual a importância da hidroterapia para o tratamento de pacientes idosos com lombalgia, considerando-se a possibilidade de melhoria da qualidade de vida para esse grupo de indivíduos.
“As alterações degenerativas da coluna lombar, seus efeitos sobre a musculatura e sua relação com a dor em idosos parecem também sofrer influência do gênero”. Tal percepção leva ao entendimento de que a lombalgia tem sido motivo de muita preocupação nas clínicas especializadas em doenças do aparelho osteoarticular, principalmente em função da frequência com que ocorre e às várias formas de incapacidade que pode ocasionar, especialmente aos pacientes da terceira idade.
Os prejuízos do tratamento convencional da lombalgia senil são grandes, sendo que de forma especial, os medicamentos podem gerar efeitos prejudiciais à sua qualidade de vida, já que as drogas e exames necessários causam desvantagens por ser invasivos, “com riscos de contaminações e infecções discais”. Por ser uma doença responsável por causar muito desconforto, atualmente, as diversas áreas da saúde, em um contexto multidisciplinar, buscam analisar meios de tratamento, de modo que um desses métodos viáveis para o tratamento da lombalgia, é o uso da hidroterapia.
“O tratamento medicamentoso das lombalgias e lombociatalgias, após afastadas causas específicas como neoplasias, fraturas, doenças infecciosas e inflamatórias”, precisa focar no controle da dor. Por outro lado, os tratamentos fisioterapêuticos da lombalgia senil não são invasivos e tendem a proporcionar melhorias significativas ao paciente.
A hidroterapia é uma das modalidades terapêuticas que pode ser utilizadas no tratamento de idosos. Ela consiste num método que utiliza os princípios físicos da água em conjunto com a cinesioterapia, e, como objeto de estudo deste artigo, será mais detalhada a seguir. Mister se faz observar que em pacientes com lombalgia, a hidroterapia também é indicada.
“(...) A incidência da dor lombar e suas implicações socioeconômicas levaram a busca de melhores métodos de diagnóstico e tratamento e especialmente a avaliação da incapacidade, podendo esta ser provisória ou permanente”. Portanto, a lombalgia mecânico-postural, também conhecida como lombalgia inespecífica, pode representar as algias de coluna funcional, derivadas do esforço requerido para atividades da vida diária, bem como os que se referem à capacidade funcional dos indivíduos.
A dor lombar crônica não deriva de doenças específicas, mas de um conjunto de causas, como de fatores sócio-demográficos, de exposições às atividades cotidianas e a outros fatores, como no caso de obesidade, morbidade ou de aspectos psicológicos. Destaca-se que “40% da população apresenta sintomatologia lombar durante a vida e que em 20% o quadro interfere na qualidade de vida do paciente”. Portanto, a dor lombar é uma das complicações musculoesqueléticas mais comuns nas sociedades industrializadas, sendo que atinge entre 70% e 80% da população adulta.
A prevalência de lombalgia aumenta com a idade. A maior prevalência ocorre no grupo 49-65 anos, o que pode dever-se a processos degenerativos osteo-musculares. A mesma autora com base em estudos realizados, afirma que as mulheres apresentam uma prevalência mais elevada de lombalgia relativamente aos homens. As forças excessivas na prática de exercícios físicos, podem provocar estresses nas estruturas internas de sustentação e movimento da coluna lombar e tronco, que levam à fadiga e falência tecidual, sendo fundamental uma análise prévia do paciente, para se identificar a viabilidade da hidroterapia no tratamento da lombalgia.
A literatura versa que, quanto maior for a imersão, maior será o gasto energético nas atividades de caminhar e trotar, e que, este gasto, varia em função da descarga de peso e resistência oferecida pela água. Entre metade a um terço da velocidade necessária para caminhar, é reduzida quando se considera o trotar na piscina no mesmo nível de gasto energético. O sistema cardiovascular e respiratório do idoso tende a necessitar de um cuidado mais específico em relação às alterações na frequência cardíacas durante o exercício, considerando-se o processo de imersão, sendo que por causa das perdas do sistema respiratório, a pressão hidrostática exercida pela água sobre o tórax pode acarretar uma sobrecarga exagerada.
Discussão
A fisioterapia aquática é indicada para o tratamento de idosos, no sentido de atingir algumas finalidades essenciais para os mesmos, quais sejam: 1. de diminuir a dor; 2. manter ou aumentar a ADM (amplitude de movimento), a força muscular e o condicionamento cardiovascular; 3. controlar o peso corporal; 4. promover relaxamento; 5. utilizar padrões funcionais que em solo não seriam possíveis; 6. melhorar o equilíbrio e a capacidade vital, além de promover oportunidade de socialização e recreação.
“A piscina terapêutica é um recurso fisioterapêutico que utiliza os efeitos físicos, fisiológicos e cinesiológicos advindos da imersão do corpo em piscina aquecida como recurso auxiliar da reabilitação ou prevenção de alterações funcionais”2. Devido às perdas naturais do sistema respiratório na terceira idade, a pressão hidrostática exercida pela água sobre o tórax pode significar uma sobrecarga exagerada e, portanto, deverá ser avaliada pelo fisioterapeuta ainda em solo e, posteriormente em imersão, no sentido de determinar sua viabilidade para cada paciente1-18.
A dor lombar é um sintoma complexo que embora não seja uma ameaça eminente à vida do doente, causa bastante desconforto e incapacidade, contribuindo para grande quantidade de faltas ao trabalho, sendo que a hidroterapia, por ser um tratamento natural, pode contribuir de forma mais eficaz, para minimizar os problemas causados pela lombalgia em pacientes idoso, restabelecendo a saúde de pessoas da terceira idade.
A dor lombar pode ser causada por inúmeros fatores fisiológicos, devendo-se considerar como causas, as que se relacionam aos fatores congênitos, degenerativos, inflamatórios, infecciosos, tumorais e mecânico-posturais. A dor lombar crônica pode decorrer de doenças diversas, como por exemplo, por “inflamatórias, degenerativas, neoplásicas, defeitos congênitos, debilidade muscular, predisposição reumática, sinais de degeneração da coluna ou dos discos intervertebrais e outras”.
De acordo com estudos, a hidroterapia é um método bastante eficaz no tratamento de dores lombares, principalmente de hérnia de disco, haja vista que através das propriedades físicas da água, é possível haver resultados positivos para a melhoria da qualidade de vida do paciente, já que tende a aliviar a dor, melhorar a postura, facilitando a mobilidade, bem como estabilizando os sinais neurológicos do sujeito.
Conclusão
A partir do estudo desenvolvido, chegou-se à conclusão de que os exercícios físicos realizados na água são benéficos para o idoso. Um dos fatores observados refere-se ao dispêndio de energia que ocorre durante a caminhada na piscina, onde os idosos entre 60 e 70 anos, apresentam boa capitação de oxigênio, em relação aos mesmos exercícios praticados em uma esteira ergométrica.
Neste sentido, entende-se que a hidroterapia é uma forma viável para se introduzir o idoso em um processo gradativo de prática de atividades físicas, evitando-se as perdas musculares e, por conseguinte, possibilitar o aumento de sua disposição física diária, contribuindo para a redução de dores lombares - típicas da terceira idade.
Concluiu-se, assim, que a hidroterapia é um método eficaz de tratamento da lombalgia senil, de forma a garantir melhores condições para a qualidade de vida destes indivíduos, levando-se em consideração a condição física e psicológica, bem como a capacidade estrutural do paciente, para que esta técnica seja, de fato, um meio viável para seu tratamento na dor lombar.
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Obs:
- Todo crédito e responsabilidade do conteúdo são de sua autora.
- Publicado em 21/11/2011.
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