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Risco de Quedas na Opinião de Idosos em Caratinga/MG Imprimir E-mail
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Trabalho realizado por:

William Domingues Vasconcelos (IC) - Curso de Fisioterapia.

Contato:  williamfisio2@hotmail.com

Dugley Francisca Alves dos Santos LIMA (IC) - Curso de Medicina.

Contato: dugleysantos@hotmail.com

Rita de Cassia Oliveira (IC) - Curso de Farmácia.

Vanderléia Viana (IC) - Curso de Farmácia.

Orientadora:

Raquel Carvalho Ferreira (PQ) - Docente e Pesquisadora do Centro Universitário de Caratinga/MG.

 

Palavras-chave: Idoso, Riscos, Queda.

 

Introdução:

Atualmente, para cada 100 crianças existem em média 30 idosos com prevalência de indivíduos acima de 75 anos. O Brasil de 2025 ocupará vaga de sexto País mais idoso. A cidade de Caratinga/MG com população estimada em 89.578 possui média de 14,9% com 60 anos ou mais. A queda é definida como perda do equilíbrio corporal ocorrida por instabilidade postural e constituem um problema de saúde pública. A pesquisa objetivou conhecer a opinião de idosos sobre o tema risco de quedas, bem como identificar entre, residência e via pública, qual desses ambientes eles julgam de maior risco.

 

Material, Métodos, Resultados e Discussão:

Foi solicitado autorização da coordenação da instituição, assinado termo de sigilo sobre dados dos pacientes. A coleta de dados foi realizada após exposição dos objetivos da pesquisa e sob assinatura do termo de consentimento do participante. O levantamento de dados foi feito com formulário previamente elaborado e preenchido pelo estagiário. Os dados foram coletados antes da realização de palestra sobre o tema, executada no CASU em junho/2013. A amostra foi de 19 formulários. Na consolidação dos dados, a amostra foi composta por 4 indivíduos com 60 anos, 3 > 60 -65 anos, 4 participantes com >65 a 70 anos, 4 participantes > 70 a 75 anos, e 4 > 75- 80 anos. Sobre fase de vida que possui maior risco de quedas, 16 (84%) responderam que é o idoso o mais propenso a quedas. Relacionado ao gênero o risco é mais acentuado no sexo feminino, sendo citado pela maioria 16 (68%) dos entrevistados. Sobre conseqüências das quedas, a resposta prevalente foi dor (42%) , seguida de fratura (37%), e ferimentos (16%). Dos 19 entrevistados 14 deles (74%) já sofreram queda. Destes, 6 (44%)sofreram conseqüências como dor e 3 (21%) ferimento, 3 (21%) edema local, 1 (7%) foi hospitalizado. Observou-se que nestes, a idade prevalente foi de 70-75 anos,sendo que 44% recuperaram-se em uma semana. Atribuíram a queda a doenças, envelhecimento e medicamentos. Os entrevistados a maioria residem com filhos e companheiro. Como fatores de risco na residência, 14 dos entrevistados relataram ter escada e na maioria com cinco degraus, possui tapetes, apesar de antiderrapante não estão fixos. 18 dessas residências possuem banheiro sendo 14 sem barras de segurança, e o piso da residência em sua maioria não antiderrapante. Em relação a boa iluminação dos quartos, 14 deles relatam que possui boa iluminação, na cozinha s armários são fixos e altura adequada em 11 dos relatos e na sala fios e tomadas estão adequadas e bem fixas. Sobre o local da casa de maior risco para quedas atribuíram ao banheiro, e itens como tapete e escada. Entre os 19 entrevistados, 9 dos relatos atribuem local público como fator de maior concentração de riscos de quedas, 8 apontam a residência como local principal de quedas, 2 não souberam responder.

 

Conclusões:

Percebeu-se que a os relatos da maioria não atribuem a residência que é o principal local prevalente de riscos para o idoso, e isso se torna preocupante, sendo preciso adaptar adequadamente este local, para que este se sinta capaz de exercer suas atividades diárias com confiança e mantendo sua qualidade de vida. Por isso a pesquisa traz a necessidade de mais educação em saúde do idoso, não somente para ele, mas para seus cuidadores e familiares.

 

Bibliografia:

[1] INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA. IBGE- Censo 2010. < Disponível em <http//www.censo2010.ibge.gov.br/noticias-censo? view=noticia2010.

[2] NUNES, V.M.A.N.; MENEZES, R.M.P.; ALCHIERI, J.C. Avaliação de qualidade de vida em idosos institucionalizados no município de Natal, Estado do Rio Grande do Norte.Disponível em < http://www.doaj.org/doaj?currentYear=2013> . Acesso em 15 de Agosto de 2013.

Área do Conhecimento (CNPq): 4.00.00.00-1 - Ciências da Saúde.

 

 

Obs:

- Todos o direito e responsabilidade do conteúdo são de seus autores.

- Publicado em 15/01/2014.


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