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O primeiro passo em relação às mudanças no regime alimentar para ter uma melhor saúde cardíaca é comer menos gorduras, especialmente saturadas. Mais simples do que ficar contando as calorias ou gramas de gordura, é identificar os alimentos muito gordurosos em sua dieta e substituí-los logo.


Por exemplo: cem gramas de carne de panela (de vaca) magra podem ter três vezes a gordura de uma igual porção de carne de frango assada, sem a pele. Remover a pele da carne de frango faz diferença. Galinha sem a pele tem a metade do total de gorduras da com a pele.

Uma pessoa interessada em reduzir o consumo de gorduras irá escolher as partes mais magras e ainda eliminar a gordura antes da preparação. Pela mesma razão, é preferível assar ou grelhar as carnes, aves e peixes.

A carne branca é preferível à escura, e o peru assado é melhor que o frango assado. De todas as carnes, os peixes magros têm os menores índices de saturadas e os mais altos de poliinsaturadas. (A redução de consumo de gorduras, além de outros motivos, é uma das razões por que se recomenda uma dieta isenta de carnes).

Trocar os laticínios integrais pelos sem gorduras ou com poucas gorduras pode ser também um caminho fácil e indolor para reduzir o consumo de gorduras saturadas. Depois que a pessoa passa a utilizar o leite com baixo teor de gordura, vai achar que o integral tem sabor de nata batida.

Dieta é antes de tudo uma questão de bom senso. Na tentativa de restringir a gordura e o colesterol da alimentação é preciso ter cuidado para não deixar de ingerir nutrientes essenciais para a defesa do organismo. A resposta à dieta varia muito entre as pessoas. Os regimes devem ser individualizados.

Uma dieta equilibrada segue as quatro leis da alimentação: qualidade, quantidade, harmonia e adequação. Deve-se comer em quantidade suficiente para atender às necessidades energéticas e receber todos os nutrientes necessários. Esses nutrientes precisam estar em harmonia, inclusive de cor, textura e sabor, para o prato ficar atraente.

Essas leis se refletem na recomendação de que a pessoa divida da seguinte forma seu suprimento diário de energia: 55% de carboidratos, cerca de 15% de proteínas e 30% de lipídeos (nunca ultrapassando de 10% de gorduras animais), além de 35 a 55 gramas de fibras.

A dieta isolada também não é um salvo-conduto ávida sem infarto. O controle do colesterol precisa ser feito em conjunto com o combate a outros fatores de risco do infarto, como o tabagismo, hipertensão, estresse, obesidade e vida sedentária.

Além da dieta, a taxa de colesterol no sangue é determinada por fatores hereditários. O que a ciência busca atualmente é descobrir formas de classificar melhor as pessoas de acordo com sua capacidade de lidar com o colesterol no organismo.

No Brasil, já há um remédio que barra a síntese do colesterol no fígado, mas é claro que esse medicamento não deve ser tomado sem acompanhamento médico, e além do mais ele se destina apenas às pessoas com alto teor de colesterol por fatores hereditários.

O cardápio ideal deve ter o equivalente a 300 miligramas de colesterol por dia e só. As calorias devem ser fornecidas principalmente por alimentos à base de carboidratos.

Para muitas pessoas, a alimentação saudável é como ir ao dentista: elas sabem que faz bem e é necessário, mas não vão. Alguns acham que a alimentação saudável é só renúncia e privação. Mas o que os modernos pesquisadores estão ensinando é a possibilidade de reduzir significativamente o consumo de gorduras e colesterol e baixar o próprio colesterol do sangue sem grandes sacrifícios e mantendo o prazer de comer bem.

As receitas podem ser modificadas de muitas maneiras para que os pratos sejam mais saudáveis sem deixar de ser saborosos e apetitosos. Trocar ovos inteiros pela utilização das claras apenas. Utilizar iogurte desnatado, ricota ou margarina (tipo Becel), em receitas que pedem creme de leite ou maionese.

Outra providência é fazer seus pães e confeitarias com ingredientes saudáveis (como farinhas integrais, centeio, aveia, fibras, gérmen, frutas secas e nozes com moderação) ao invés de comprar panificados e pastelarias carregados de gorduras saturadas, açúcar e colesterol. Trocar doces e sobremesas por frutas secas ou saladas de frutas. Tomar tempo para fazer seus patês e cremes de verduras ou de frutas em casa, batendo-os com leite desnatado ou sucos de frutas, praticamente sem gorduras ou colesterol.

Quando tiver que comer fora, escolher restaurantes que sirvam mais saladas e assados, e evitar frituras, queijos ou molhos ricos. Não é errado perguntar sobre como os pratos são preparados ou quais os seus ingredientes.

Variar mais a alimentação, incluindo as chamadas fibras solúveis e ampliar a utilização de legumes, cereais integrais e feijões (também lentilhas, grão-de-bico e ervilhas). Com uma dieta assim, pode-se esquecer sem muita dificuldade das carnes, com a vantagem de evitar o excesso de gorduras ou colesterol.

O regime ovolactovegetariano (sem nenhuma carne, mas utilizando poucos ovos e laticínios) é muito nutritivo e pouco problemático na questão das gorduras ou colesterol. Geralmente composto por cereais integrais, feijões, legumes, frutas, uso moderado de nozes, sementes, ovos e laticínios magros, apresenta comprovadas vantagens em termos de saúde.

Pesquisas feitas entre os adventistas do sétimo dia que seguem tal dieta, em diversos países, revelam que eles têm apenas a metade da probabilidade de morrer de doenças cardíacas do que as demais pessoas.


Fonte : Revista Vida e Saúde


Obs.:
- Todo crédito e responsabilidade do conteúdo é de seu autor.
- Publicado em 2002

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