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Diagnosticando o Câncer Imprimir E-mail
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A suspeita sobre a existência de uma doença maligna pode surgir de várias maneiras. Freqüentemente, o paciente percebe o crescimento anormal de uma parte do seu corpo. Outras vezes, perda de peso, cansaço e palidez levam-no ao médico. Um sangramento inesperado, na urina ou nas fezes também pode ser o primeiro aviso de que algo não está bem.

Os exemplos acima não foram escolhidos ao acaso.
Na verdade, são os sintomas que mais freqüentemente levam ao diagnóstico do câncer.

Em qualquer doença, o médico começa sua investigação orientado por sintomas relatados e sinais reconhecidos ao exame físico.

Durante a busca pelo diagnóstico, pode empregar diferentes recursos tecnológicos, radiografias, ultra-sonografias, exames laboratoriais, etc.

Nos casos de câncer, sua confirmação quase sempre exige a análise de um pequeno pedaço do órgão sob suspeita de estar doente.

Esta retirada recebe o nome de biópsia, sendo geralmente realizada por meio de uma pequena cirurgia.
Feita a retirada do material, o passo seguinte é seu estudo microscópico.

Nesta fase, um médico patologista tentará reconhecer suas células originais e a natureza do processo, isto é, definir se há uma doença maligna em curso.

Uma célula maligna se caracteriza pela capacidade de crescimento e multiplicação desordenada. Além disso, estas células suspendem seu amadurecimento normal mantendo-se com um aspecto jovem, que se costuma chamar indiferenciado. Desta forma, o patologista identifica o câncer pela presença de grupos e sinais de intensa multiplicação.

Algumas vezes o aspecto das células apresenta-se tão modificado que torna o trabalho do patologista extremamente difícil. Para auxiliá-lo no reconhecimento da origem destas células, ele conta com diversos recursos laboratoriais adicionais que aumentam a exatidão do diagnóstico.

A palavra tumor é freqüentemente empregada como sinônimo de doença maligna mas, na verdade, significa o crescimento anormal de uma parte do corpo. Processos exclusivamente inflamatórios, infecciosos, ou mesmo crescimentos celulares benignos podem ser rotulados com este termo. Somente após uma análise minuciosa do tumor é possível reconhecer a natureza do processo.

Sob a denominação de câncer agrupam-se mais de 200 doenças diferentes, com comportamentos biológicos bastante distintos. Daí a importância de um diagnóstico microscópico preciso.

Confirmadas as suspeitas sobre a malignidade da doença, entra em cena um especialista. A partir deste momento, o Oncologista Clínico, um médico com profundo conhecimento das células malignas, sua evolução e possíveis tratamentos, deve participar de todas as decisões relevantes.

fonte:
TENHO CÂNCER. E AGORA?
de:
Claudio Ferrari e
Vitoria Herzberg


Obs.:
- Todo crédito e responsabilidade do conteúdo são de seus autores.
- Publicado em 18/11/03

- fonte: Instituto Day Care Center - http://www.daycare.com.br/

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