Trabalho realizado por:
Juliana Carvalho Reis.
William Santos Vasconcelos Domingues.
Maria Alice Marques Ribeiro.
Lílian Bruna de Oliveira Paiva.
Renata Martins de Melo.
* Acadêmicos do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Caratinga - UNEC - 35300-047 - Caratinga-MG
Orientadora:
Juliana Carvalho Reis. * Docente e Pesquisadora.
Contato: jureis@funec.br
Palavras Chave: idosos, institucionalização, quedas.
Introdução:
A hipertensão arterial (HA) tem prevalência superior a 30% entre os brasileiros. É responsável por 40% das mortes por acidente vascular encefálico e 25% daquelas por doença arterial coronariana. Além de apresentar altos custos médico-sociais em virtude dessas e outras complicações como: insuficiência cardíaca, insuficiência renal crônica e doenças vasculares periféricas. Elevações de pressão arterial (PA) acima de 115/75 mmHg ão suficientes para aumentar a mortalidade por DCV. O principal objetivo do tratamento da hipertensão arterial consiste na redução da morbidade e mortalidade por DCV do indivíduo hipertenso. Para tanto é necessário reduzir os níveis pressóricos a valores inferiores a 140 mmHg para Pressão Sistólica e 90 mmHg para Diastólica através de intervenções medicamentosas e não-medicamentosas. Entre as medidas não-medicamentosas destacam-se a realização de exercício físico regular e mudança dos hábitos alimentares, além do abandono do tabagismo. O presente estudo teve como propósito avaliar a influência da prática regular de exercício físico sobre os níveis pressóricos de hipertensos.
Material, Métodos, Resultados e Discussão:
Foi realizado estudo observacional, transversal, cuja amostra foi composta por 22 indivíduos hipertensos primários, de ambos sexos, dos quais 11 não realizavam exercício fisco regular e eram assistidos pelo programa de saúde da família da cidade de Inhapim/MG, e 11 realizavam exercício físico regular no ambulatório de Fisioterapia Cardiovascular do Centro de Atenção a Saúde UNEC três vezes semanais, durante 50 minutos, de intensidade moderada, por mais de 15 semanas. Foram consultados os prontuários dos pacientes para identificação dos valores de pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) apresentados à última avaliação pelo cardiologista. Como resultado, foi observado entre os pacientes que não realizavam exercício média de PAS de 150 mmHg e de PAD de 80 mmHg e entre os pacientes que realizam exercício média de PAS de 120 mmHg e de PAD de 70 mmHg. Apresentando diferença entre as médias de PAS de 30 mmHg e PAD de 20 mmHg.
Conclusão:
Os dados obtidos vão de encontro aos relatos disponíveis na literatura, de que a prática regular de exercício físico por mais de 15 semanas promove redução dos níveis pressóricos de hipertensos primários e que por tanto é uma prática de deve ser fortemente recomendada pelos profissionais de saúde durante a abordagem do paciente hipertenso.
Bibliografia:
V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, São Paulo, 2011. REIS, Juliana Carvalho, PASCOAL, G., Moura, M.M.Exercícios físicos para hipertensos In: Hipertensão Arterial Sistêmica. 1 ed. FUNEC : Caratinga, 2011. FERREIRA, Angélica Cristhina Rodrigues, SOUZA, Anna Paula Moreira, REIS, Juliana Carvalho. Efeito do exercício físico associado ao controle da respiração na redução da pressão arterial. Revista de Ciências. 1(1) Caratinga, 2010.
Área de conhecimento 4.08.00.00-8 - Fisioterapia e Terapia Ocupacional.
Obs:
- Todo crédito e responsabilidade do conteúdo são de seus autores.
- Publicado em 07/05/2012.
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